sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Como eu aprendi a amar

Como é difícil experimentar do seu pior veneno,
Estar só sem querer estar, sorrir querendo chorar;
Trazer à tona o passado onde a solidão era persistente,
Dormir sem querer que o dia de amanhã fale sobre a gente.

Eu ainda olho pela janela e me lembro de a chuva molhar,
Aquela noite que revivi a sensação de aprender a andar;
Eu guardo aqui no fundo o meu desespero e euforia,
Quando eu descobri você enquanto chuva de fogo do céu caia.

São palavras com pulsação sem previsão de leitura,
Com sentimentos a flor da pele na sua forma mais pura;
São dias desnecessários para alguém que ama como eu,
Quando a certeza deveria vir de algo que você já esqueceu.

Sobre os sentimentos que vivi com intensa alegria,
Hoje você os tira de mim resultando numa alma fria;
Não quero ser egoísta pensando em mim ao invés de você,
Mas saiba que serão sentimentos que jamais irá esquecer.

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